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Seleção brasileira é uma incógnita para 2026

Após mais uma participação decepcionante em uma Copa do Mundo, a seleção brasileira tornou-se uma incógnita para 2026. Isso porque, apesar de contar com uma nova geração bastante talentosa, o Brasil sofre com deficiências estruturais, como a falta de uma meia de criação de primeiro nível. Será que no próximo Mundial a camisa amarela conseguirá a sua sexta estrela? Torcedores que gostam de fazer previsões esportivas já estão usando o Código do cupom KTO para dar os seus palpites.

Na reta final da preparação para a Copa do Catar, diferentemente do que ocorreu nas edições anteriores, a seleção brasileira estava conseguindo empolgar os torcedores. Afinal, nomes como Vinícius Jr., Rodrygo, Antony, Bruno Guimarães e Gabriel Martinelli vinham fazendo boas campanhas na Europa, destacando-se em alguns dos principais clubes do mundo. No entanto, mesmo com uma espinha dorsal formada por jogadores experientes como Alisson, Marquinhos, Thiago Silva, Casemiro e Neymar, a seleção não conseguiu ir além das quartas de final e novamente foi eliminada ao enfrentar, no mata-mata, seu primeiro adversário europeu.

Agora ficam as dúvidas para 2026: esses jovens, quatro anos mais velhos, conseguirão liderar a seleção brasileira? O fato é que, apesar de essa nova geração ser talentosa, os jogadores são, em sua maioria, atacantes de lado de campo. Ou seja, há um grande desequilíbrio na formação dessa garotada. Além disso, embora sejam habilidosos, deixam a desejar na hora de finalizar as jogadas. Outro grande problema geracional é a falta de uma camisa 10, alguém para liderar o meio de campo. A Croácia, por exemplo, tinha Modric e, por isso, conseguiu cadenciar e controlar o jogo à sua maneira.

Nada indica que o Brasil voltará a ser um real candidato ao título já em 2026. É claro que a seleção sempre entra na Copa do Mundo como uma das favoritas, mas isso se deve mais à tradição do que aos resultados recentes. Afinal, nas últimas cinco Copas do Mundo, o Brasil foi eliminado quatro vezes nas quartas de final e uma na semi, quando perdeu de 7 a 1 da Alemanha. Todas essas campanhas têm em comum o fato de que a eliminação veio quando o Brasil enfrentou seu primeiro adversário europeu na fase de mata-mata: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014), Bélgica (2018) e Croácia (2022).

Portanto, a campanha de 2026 já é um grande ponto de interrogação. É claro que o Brasil sempre pode ir longe pelos jogadores que produz e, afinal, isso depende bastante dos adversários que a equipe enfrente na Copa. Mas os resultados recentes e as deficiências na formação dos jogadores sugerem que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que o Brasil volte a ser temido no futebol. Vejamos o que acontecerá nos próximos quatro anos.