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O que vem a seguir para o Brasil após mais uma Copa do Mundo?

A esta altura, os torcedores de futebol brasileiros já devem estar acostumados com a dor da dor do coração da Copa do Mundo. Afinal, este ano marcou duas décadas desde a última vez que a Seleção levantou o famoso troféu em Yokohama, Japão, em 2002 – e serão pelo menos mais quatro anos até que os garotos com aquela inconfundível camisa amarela recebam o título fugidio pela sexta vez consecutiva.

O torneio deste ano no Qatar – como acontece a cada quatro anos – foi o fim da seca no Brasil. Os Selecao são muitas vezes sites de apostas esportivas favorecidos – como este www.betfair.com/br – para ganhar a Copa do Mundo quando ela rola a cada quadriênio, mas desta vez parecia diferente – como se o time não dependesse tanto de Neymar como no passado, e com força e profundidade em quase todas as áreas do campo.

No entanto, eles nunca pareciam ter passado pela fase de grupos – derrotando pouco convincentemente a Suíça (1-0) e a Sérvia (2-0) antes de serem atordoados por Camarões, embora os africanos tenham vencido por 1-0, já que Tite rodou muito seu XI com o Brasil já tendo selado a primeira colocação do Grupo C.

As oitavas de final foram a primeira vez que realmente testemunhamos o Brasil em seu melhor momento brilhante. O Seleçao literalmente dançou para um confortável 4-1 sobre a Coreia do Sul, e muitos pensaram que era o lado de Tite finalmente enviando um sinal de alerta para o resto da competição.

Se isso era para causar medo nos oito quartos-de-finalistas restantes, então não funcionou. Contra a Croácia, o vice-campeonato da Copa do Mundo de 2018 se manteve por um empate sem gols durante os 120 minutos antes de Dominik Livakovic se tornar o herói da nação na disputa de pênaltis, enquanto os europeus surpreendiam o Brasil com uma vitória por 4×2.

Foi mais uma Copa do Mundo pré-madura que terminou para Neymar, que alegou de antemão que poderia ser sua última participação no maior torneio de futebol – e para piorar ainda mais a situação, seu rival feroz, a Argentina, foi para ganhar a Copa do Mundo pela terceira vez – dando a Lionel Messi a expulsão com a qual ele sonharia.

A grande questão agora é – para onde o Brasil vai a partir daqui?

A primeira coisa na agenda da Confederação Brasileira de Futebol será encontrar um sucessor adequado para o Tite. O jogador de 61 anos deixou claro no início deste ano que se afastaria após a Copa do Mundo, e foi fiel à palavra – embora não exatamente navegando para o pôr-do-sol como ele esperava.

No entanto, o boato já está em pleno andamento, com Abel Ferreira, do Palmeiras, o favorito após seu sucesso com o Verdao – tornando-os mais favoráveis nos jogos de amanhã na Betfair depois de ganhar dois títulos da Copa América e a primeira divisão brasileira. Ele afirmou estar feliz no Allianz Parque, mas o gerente português se encaixa na conta do cargo e poderia ser tentado por uma abordagem oficial.

Mais relatórios estranhos são do ex-técnico do Real Madrid Zinedine Zidane e do atual chefe do Manchester City, Pep Guardiola. No entanto, parece improvável que a CBF seja capaz de caçar qualquer um deles – especialmente porque Guardiola acaba de assinar um novo acordo no Etihad até 2025.

Quem quer que seja o novo gerente, sua primeira tarefa será recuperar o troféu da Copa América das mãos da Argentina em 2024. Olhando para seu plantel jovem comparado aos heróis da Copa do Mundo da Albiceleste – que além de Enzo Fernandez, Alexis Mac Alister e Julian Alvarez, estão começando a envelhecer… 

Também vale a pena notar que esta foi a primeira Copa do Mundo para muitos dos 26 homens escolhidos pela Seleção – incluindo o trio do Real Madrid Eder Militao, Rodrygo, Vinicius Junior, juntamente com jogadores como Raphihna, Lucas Paqueta, Antony e Gabriel Martinelli. Portanto, com mais quatro anos sob seus cintos e com a orientação correta, há toda esperança para o Brasil em 2026.