Nova gestão faz levantamento de dívidas do Imperatriz

Há menos de duas semanas há frente do Imperatriz, a nova gestão do clube, presidida pelo médico Wagnner Ayres, está trabalhando em diversos levantamentos que possam apontar a situação real da agremiação. O primeiro relatório parcialmente concluído neste período, é o levantamento das dívidas trabalhistas da Sociedade Imperatriz de Desportos.

A análise foi feita pelo novo Departamento Jurídico da instituição em parceria com o escritório do advogado Edimar Nabarro, que cuidou dos processos nos últimos anos. O levantamento compreendeu a análise de processos entre 2006 e 2020. O passivo trabalhista estimado do clube, sem correção, é de R$ 543.327,27. Dos processos já concluídos ou que foram negociados, já foi feito o pagamento de R$ 340.351,72 por gestões anteriores.

Em relação aos anos com maior número de processos, 2017 foi o campeão com 11 processos trabalhistas datados. Confira o quantitativo nos outros anos levantados:

2006: 1 processo
2008: 2 processos
2011: 1 processo
2013: 2 processos
2014: 4 processos
2015: 3 processos
2016: 9 processos
2017: 11 processos
2018: 6 processos

O levantamento, feito com base na planilha disponibilizada pelo escritório de advocacia responsável pelo setor nos últimos anos, não encontrou processos relativos aos anos de 2019 e 2020. Apesar disso, com o retorno do judiciário, o novo Departamento Jurídico do Imperatriz vai fazer mais uma varredura nos tribunais.

Atualmente, 26 processos estão ativos. Desses, quatro aguardam arquivamento. Outros 16 processos foram arquivados ou encerrados.

Para além dos processos trabalhistas, o levantamento feito pela nova gestão também encontrou um débito no valor de R$ 52 mil com a Futebol Card, empresa que administra o programa de sócio torcedor relativo ao contrato firmado em 2020. Outras dívidas também foram sendo comunicadas à nova gestão por cobradores, mas não há registro oficial dos valores. A nova diretoria do Imperatriz trabalha para fazer o levantamento total e oficial dos números.

Texto: Ananda Portilho/Assessoria SID