Governo inaugura quadra poliesportiva para pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), inaugurou, na manhã desta segunda-feira (21), a quadra Poliesportiva do Centro de Ensino de Educação Especial Padre João Mohana, no bairro do Vinhais. O equipamento atenderá crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), deficiência intelectual, paralisia cerebral, dentre outros tipos de deficiências.

O local tem 500 m² com a capacidade para atender os alunos em uma demanda alternada de turnos. O projeto foi idealizado pela Sedel, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, em parceria com o Grupo Equatorial Energia. 

O secretário de Estado do Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira, sublinhou a importância da instalação da estrutura para a comunidade maranhense. “É importantíssimo que essas crianças tenham um espaço reservado e adequado para a realização das atividades extraclasse. O esporte é essencial na formação destes alunos, no complemento das suas tarefas escolares e de aprendizagem. Hoje é um dia muito especial para todos nós do Governo do Maranhão e da Equatorial Energia. Estamos trazendo um espaço adequado, com dignidade, além da possibilidade de contribuir com respeito a todas essas pessoas”, comentou.

Para o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, a obra proporciona ao CEEE Padre João Mohana mais um espaço fundamental de inclusão social. “O início desse sonho foi realizado ainda na reinauguração do Centro de Ensino, e hoje o secretário Rogério Cafeteira está coroando com a entrega da quadra poliesportiva apropriada para pessoa com deficiência”, declarou.

Com uma cobertura termoacústica, que promove um isolamento térmico e sonoro do ambiente, a quadra do CEEE Padre João Mohana foi desenvolvida com materiais que asseguram a eficiência na proteção da área, além da resistência contra a umidade e até mesmo processos de corrosão e oxidação. “A principal diferença que foi pensada para o projeto é a questão da cobertura. Nós temos aqui uma cobertura termoacústica, ela deixa a temperatura aqui dentro, aproximadamente 5 a 7 graus abaixo da temperatura externa”, explicou o engenheiro da obra, Wiston Barbosa.

Outra benfeitoria foi em relação ao piso, que foi pintado com a tinta epóxi, material que proporciona uma camada extra com uma proteção de borracha, diminuindo o impacto na queda. “O aluno tem uma proteção e diminuição do impacto na queda. Não é igual ao piso de concreto normal”, reiterou o engenheiro.

A estrutura conta com acessibilidade, seguindo com as normas para Pessoa com Deficiência (PcD), com via de acesso para cadeirantes, 3 vagas para cadeirantes nas arquibancadas, além da sinalização com piso tátil.

A gestora do Centro de Educação Especial Padre João Mohana, Luciana de Carvalho Santos, recebeu a obra com muita alegria e gratidão. “A obra chega trazendo mais vontade de trabalhar pelos nossos estudantes que têm muitas dificuldades neuropsicomotoras. Eles precisam de ambientes adaptados para desenvolver essas habilidades cognitivas, motoras pessoais e sociais. Com a construção do espaço, nós iremos desenvolver uma série de atividades, projetos educacionais voltados para o desenvolvimento do desporto, além de organizar, futuramente, equipes para disputar o Parajems”, comemorou.

Sobre o CEEE João Mohana

O Centro de Ensino de Educação Especial Padre João Mohana atende crianças e adolescentes com TEA, entre outras síndromes e transtornos que trazem a deficiência intelectual (DI) associada, tendo como foco a inclusão escolar destes estudantes.

A escola conta com um serviço de Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando suas necessidades específicas. 

Tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Atende estudantes de 06 a 17 anos com DI e TEA, matriculados no ensino comum para frequentar o AEE no contraturno.