Série B:Presidente Sergio Frota confirma o retorno do atacante Jackson

Após vencer o Londrina por 1×0, na noite desse sábado, no Estádio Castelão, o Sampaio Corrêa foi aos 18 pontos, terminando a rodada em 3º lugar na tabela, e garantido no G4 da Série B.

Com a terceira vitória consecutiva na competição, o presidente Sergio Frota anunciou o retorno do atacante Jackson, que estava no futebol da Arábia Saudita. Em sua passagem pelo clube, no ano de 2020, o jogador marcou 10 gols em 35 jogos.

Jackson desembarca em São Luís nesta terça-feira, para realizar todos os exames clínicos e iniciar os treinamentos com o grupo. No entanto, por conta da janela de transferências internacionais, ele só poderá atuar pelo Sampaio a partir de agosto.

“Foi uma negociação difícil, mas fiz esse esforço para repatriar o Jackson, que é um grande jogador, tem muita identificação com a camisa Tricolor e pode nos ajudar bastante nessa caminhada na Série B”, destacou o presidente Sergio Frota.

A contratação de Jackson leva a folha salarial do clube para R$ 550 mil, praticamente o valor que o Sampaio recebe líquido da CBF referente aos direitos televisivos. “O valor é reduzido por que temos uma penhora de 20% das cotas, por débitos trabalhistas de administrações anteriores, e só este ano já pagamos mais de um milhão e 100 mil reais. Soma-se isso aos custos diários de treinamento, logística, investimentos no DM e outras obrigações, nosso orçamento fica completamente comprometido, o que nos obriga a buscar recursos por outros meios, como patrocínios, sócio torcedor e negociações. Para ajudar a manter o equilíbrio financeiro, tivemos que emprestar dois jogadores titulares, do contrário, não teríamos condições de cumprir com nossas obrigações”, detalhou o presidente boliviano.

Frota faz questão de frisar que não tem medido esforços para formar um grupo competitivo e, quem sabe, ter sonhos mais altos na Série B: “Estamos provando que temos condições de brigar em igualdade de condições com equipes de maior envergadura financeira e muito mais apoio. Sem o público nos estádios, baixo número de sócios torcedores e receitas bem aquém das nossas necessidades, o desafio se torna ainda mais complexo. No entanto, em que pese tudo isso, estamos trabalhando para tentar viabilizar recursos, porque esse grupo é comprometido, unido, temos uma comissão técnica competente, comandada pelo professor Felipe Surian, mas não posso me iludir, e sei que a parte financeira pesa bastante, principalmente em uma reta final de competição”, ressaltou.