Imperatriz é contra sede única para restante do Campeonato Maranhense 2020

Uma das alternativas apresentadas pela Federação Maranhense de Futebol (FMF), como protocolo para a retomada do Campeonato Maranhense de 2020, foi a sede única para o restante da competição. 

O Imperatriz foi uma das quatro  equipes que votaram contra esse protocolo, por entender que seria um retrocesso no futebol maranhense, mesmo com a situação adversa que o mundo vive, devido a pandemia do novo coronavírus. 

O representante do Imperatriz na reunião remota que aconteceu na última sexta-feira (12), votou contra a sede única, juntamente como São José, Juventude e Cordino. Com o voto a favor de Sampaio, Moto, Maranhão e Pinheiro, por motivos óbvios, naturalmente, houve empate entre prós e contra. Por esse motivo, esse protocolo será recolocado em votação na próxima reunião remota, que está marcada para o dia 22 de junho, segunda-feira próxim
O Imperatriz, por meio de sua diretoria, deverá manter o veto aos jogos em sede única na reunião da próxima segunda-feira. 

Questão financeira

Na questão financeira, mesmo porque quando for retomado os jogos não terão público, os jogos em sede única, não serão num todo ruim para os clubes. 

O Imperatriz, que detém a maior média de público em seus jogos no Frei Epifânio, dessa vez não será possivel a manutenção dessa média, justamente pela falta do torcedor nesse primeiro momento da retomada do futebol. Os outros três clubes que votaram contra, São José, Cordino e Juventude-Samas, não terão condições de bancar jogos nem em casa e tampouco fora. São José, que dificilmente não será rebaixado e Cordino, já rebaixado, já estão sem plantel desde o fim do primeiro mês de paralisão. Se já estavam sem condições, agora não será diferente

Se a FMF bancar os jogos e estadia em São Luis, bem como disponibilizar uma verba para os clubes, seria importante a sede na capital, mesmo porque seria um grande protocolo. Mas não tem qualquer perspectiva pelo menos por enquanto, da FMF arranjar uma empresa ou até mesmo o governo para bancar os custos desse protocolo.

Fonte: O Progresso