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Esportistas excêntricos que marcaram a história

Para serem bem-sucedidos os esportistas profissionais necessitam de uma vida bem focada com treinos intensivos e um estilo de vida irrepreensível. No entanto, isso não significa que não possam adotar um estilo mais excêntrico ou uma forma de jogo mais ‘fora da caixa’.

São muitos os esportistas excêntricos que marcaram a história precisamente pela sua forma irreverente de marcarem presença no campo, um estilo mais imprevisível que desarma os adversários, ou simplesmente por adotarem comportamentos mais irreverentes. 

Essa irreverência pode ser natural, ou usada com um propósito claro para afetar os adversários e conseguirem assim sair em vantagem. Seja como for, os esportistas excêntricos dificilmente não ficam com o seu nome na história.

Nomes que ficam para a história

Os esportistas mais excêntricos são também aqueles que mais facilmente marcam e ficam com o seu nome para a história. Isso nos mostra também que a excentricidade pode ser usada como uma poderosa ferramenta de marketing para atrair contratos de publicidade com grandes marcas, algo bastante importante nos dias de hoje. 

O ex-pugilista Floyd Mayweather é um bom exemplo de um esportista que usa a sua excentricidade para cativar nas redes sociais, o que inclui lutas com influencers famosos como Logan Paul

Ele mantém uma postura de ostentação nas suas redes sobre o quanto já faturou com grandes contratos de publicidade, mostra a sua coleção de carros que ultrapassa os 23 milhões de dólares e a sua excêntrica coleção de sapatos que ultrapassa os mil pares.

Essa figura mais irreverente permite que mesmo após terminar a sua carreira de esportista ele consiga manter o seu nome nos holofotes atraindo seguidores em suas redes e conseguindo um bom retorno financeiro com isso.

No entanto, quando falamos de excentricidade no esporte falamos dela enquanto poderosa ferramenta, pois a grande arma da excentricidade está em usá-la nas grandes competições como forma de desestabilizar os adversários. 

Ainda que alguns optem por não estudar os adversários precisamente para não saírem influenciados pela sua postura ou estilo de jogo, acaba por ser impossível não se ouvir falar de um adversário mais excêntrico e não se sentir minimamente afetado por enfrentar alguém que dê tanto que falar.

Marcar uma posição

Muitas vezes a excentricidade adotada pelos profissionais está relacionada precisamente com a posição que estes desejam ocupar perante a concorrência. Isto é especialmente importante em esportes que dependem em parte da leitura da linguagem corporal do adversário como é o poker ou o xadrez onde uma postura mais agressiva, por exemplo, pode intimidar o adversário deixando o esportista em vantagem.

O jogador de poker Gus Hansen é um bom exemplo de como a agressividade e excentricidade pode realmente fazer diferença, como o hábito de ir em all-in em todas as mãos considerado uma loucura pelos adversários, mas que lhe valeu grandes vitórias como o Main Event do Aussie Millions em 2007.

Outras vezes a excentricidade está mais relacionada com uma fuga das regras e do estilo de vida rigoroso que um esportista de alta competição necessita de adotar. Estes profissionais mais excêntrico do mundo esportivo acabam por adotar uma imagem mais fora do comum que contrasta com as suas excelentes habilidades em campo. 

São vários os exemplos de profissionais conhecidos pela sua imagem excêntrica como o ex-astro da NBA Dennis Rodman, que adorava pintar seus cabelos de diferentes cores e usar maquiagem, ou o jogador de beisebol Mark Fidrych, que é conhecido pelo seu famoso agachamento em campo e que falava com a bola.

Excentricidade como arma

Nos vários esportes a presença de uma figura mais excêntrica acaba por funcionar como arma para os adversários, já que eles ficam desconcertados com a presença daquele esportista, não o conseguem ler e acabam por oferecer muitas vezes a vitória por decisões pouco acertadas. 

Um bom exemplo disso é Bobby Fischer, que é considerado por muitos o melhor enxadrista de todos os tempos que mantinha uma postura excêntrica e confundia os seus adversários, que acabavam por ser derrotados mais facilmente.

Ainda que a excentricidade possa ser natural e uma forma de escape da vida rigorosa de um esportista profissional, a verdade é que muitas vezes é apenas mais uma ferramenta que o esportista usa para sair em vantagem dos adversários.