Esporte Amador MaranhenseNoticia em DestaquePlantão de Noticias

Sampaio Basquete abre treino para paratletas da UFMA

Uma oportunidade única de valorização a quem precisa vencer diversas batalhas diariamente. A vida de uma pessoa com deficiência está longe de ser fácil. No entanto, por meio do esporte, é possível superar os obstáculos, fazer novas amizades e até se incluir na sociedade. E, foi com este objetivo, que a equipe do Sampaio Corrêa Basquete, que possui o apoio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), e patrocínio da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e SuperBolla abriu as portas de um de seus treinos desta semana para receber a visita da equipe paraolímpica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na modalidade de basquete em cadeira de rodas para uma atividade bem diferente do comum. O encontro ocorreu na tarde de quinta-feira (25), no Ginásio Castelinho, em São Luís.

Na oportunidade, os paratletas da UFMA tiveram, pela primeira vez, a chance de conversar e bater bola com as jogadoras da equipe profissional do Sampaio Corrêa Basquete, que está na disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) – temporada 2015/16. As minipartidas realizadas na quadra do Castelinho serviram para mostrar como um ato tão simples pode significar muito na vida de pessoas com deficiência.

Para quem jogou ao lado de excelentes jogadoras como Iziane, Nádia, Ramona, Palmira e companhia, fica o sentimento de alegria e de satisfação. “É um apoio, uma alegria, uma satisfação. Isso mostra que as pessoas também pensam um pouco na parte social. A gente só tem a ganhar jogando com elas. O bate-bola foi bacana. Muitas delas eu não conhecia pessoalmente”, disse o paratleta Jorge Henrique, de 30 anos.

A professora Elizabeth Albuquerque, coordenadora do Projeto Basquete em Cadeira de Rodas e Qualidade de Vida da UFMA, destacou a ação do Sampaio Corrêa Basquete em reconhecer o empenho destes paratletas dia a dia. “É um reconhecimento pelo trabalho e pela vontade, disposição, garra que eles têm. O esporte paralímpico ainda não tem o reconhecimento que deveria ter e isso, que o Sampaio Corrêa está fazendo é um reconhecimento para eles”, disse.

Para as jogadoras do Sampaio Corrêa Basquete, a experiência em dividir a quadra com paratletas foi marcante. Algumas delas, fizeram questão de registrar em fotos e em vídeos aquele momento tão especial.

“Pra mim eles são é um exemplo de superação de vida. Ser atleta já é uma dificuldade. O atleta tem uma vida diferenciada. Você tenta se superar todos os dias de alguma forma. Você leva seu corpo ao extremo em uma superação diária. E, quando eu vejo paratletas como eles, pra mim é uma superação tremenda porque eles são assim na vida. Eles escolheram vencer na vida e não desistir da vida por uma coisa que aconteceu com eles. Aí eles usam o esporte como ferramenta de diversão, de inclusão, de alegria. O esporte tem essa vantagem: ele dá a vida para estas pessoas”, afirmou a ala Iziane Castro

Ações sociais

Esta não é a primeira ação social que o Sampaio Corrêa Basquete realiza nesta temporada. Antes de receber a visita da equipe paraolímpica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na modalidade de basquete em cadeira de rodas, o time maranhense já havia desenvolvido manhãs esportivas em dois bairros carentes de São Luís: Liberdade e Anjo da Guarda. A intenção é mostrar que um time de basquete pode sim se dedicar ao lado social e não apenas às competições

No bairro da Liberdade, a equipe tricolor visitou o projeto “Liberdade com Basquete”, que atende cerca de 100 crianças. Já no bairro do Anjo da Guarda, o Sampaio Corrêa Basquete levou um pouco de diversão a crianças e jovens do projeto da Associação Formação e Assistência à Criança e ao Adolescente (Afasca). E, até o fim da temporada, a equipe tricolor planeja realizar mais ações sociais em São Luís.

O Sampaio Corrêa Basquete tem o apoio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), e patrocínio da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e SuperBolla.