RIO 2016: Revezamento da tocha visita os Lençóis Maranhenses

Mais um cartão postal brasileiro recebe a tocha Olímpica nesta segunda-feira (13): o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. O paraíso formado por dunas e lagoas criadas pelas chuvas fica no litoral do estado, a leste da capital, São Luís.

A programação do revezamento começa pela Lagoa Azul, uma das mais belas e profundas do parque. De lá, a tocha Olímpica segue de barco em direção ao pequeno povoado de Vassouras. Na praia, que faz parte dos Pequenos Lençóis, a tocha será conduzida nas dunas a pé e sobre um quadriciclo.

Ao longo das dunas, a chama Olímpica terá como moldura a prática do kitesurf.

A tocha pega novamente um barco para chegar ao Farol do Mandacaru. Será conduzida pelos 160 degraus que levam ao alto do prédio, a 35 metros de altura. Inaugurado em 1909, o farol é uma das principais atrações históricas da região.

A chama Olímpica segue de helicóptero para Barreirinhas, onde vai ser recebida no aeroporto.

O revezamento passa por dunas da cidade, segue a Av. Beira Rio e termina na Praça do Trabalhador, no centro da cidade.

Conheça alguns condutores do dia:

Maria do Celso é líder comunitária, nasceu no povoado Santo Inácio e vive na comunidade Ponta do Mangue, que fica dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Hoje, é presidente do Conselho Consultivo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que envolve três municípios.

José Maria Ferreira nasceu no povoado de Mandacaru e, aos 14 anos, saiu para estudar. Produtor cultural, é fundador de grupos de teatro e dança em vários municípios. Foi coordenador do Fórum Estadual de Cultura do Maranhão e conselheiro estadual de Cultura do Maranhão, e hoje está em Barreirinhas trabalhando a cultura e a arte locais.

Catarino Nunes é um dos pescadores que mais contribuíram com a organização do setor da pesca no município, participando da fundação da Colônia de Pescadores. Catador de caranguejo, foi campeão três vezes, na Festa do Caranguejo.

José Domingos Barroso da Silva trabalha com artesanato feito da fibra do buriti há mais de 27 anos. Hoje, mais de 2 mil famílias se sustentam com a arte feita com a fibra.

Isak Costa estuda na escola estadual em Barreirinhas. Faz atletismo e, em jogos escolares, é cinco vezes campeão municipal e três vezes campeão estadual nos 3.000 mil metros e 800 metros.

José Mota participa desde os 10 anos do futsal. Tem em seu currículo a participação em sete campeonatos maranhenses de clubes, e foi tricampeão. Aos 42 anos, se dedica ao esporte em Barreirinhas.

Samuel Ferreira nasceu em Atins, no Maranhão, e é filho de pescadores. Foi o primeiro no povoado a trabalhar como instrutor de kitesurf.

Jony Silva é fotógrafo e monitor ambiental do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Desde 1996, fotografa o local e desenvolve atividades ligadas ao esporte e a ações sociais, como o Passeio Ciclístico dos Lençóis Maranhenses, realizado todos os anos.

Alfonso Leal Alfonso é carioca e, aos 22 anos, se mudou para Barreirinhas, cidade natal de seu pai. Foi um dos pioneiros nas expedições pelo rio Preguiça e é dono de uma agência local de turismo. Foi convidado pela Nissan para conduzir a tocha Olímpica.

Agar Mota tem 64 anos e vive no povoado de Andiroba, onde participa ativamente da vida esportiva da cidade.

Jesus Silva é maratonista e se dedica ao atletismo há mais de 20 anos. É do povoado de Laranjeiras, onde também se dedica à pesca.

Mailson Santo representa os filhos dos agricultores do povoado de Baixa D’Água. Faz Ciências Biológicas no IFMA é guia de turismo no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Trabalha na Sala do Empreendedor, que busca apoiar o empreendedorismo na região.

Raissa Pereira tem 13 anos e é estudante da rede municipal. Nos Jogos Escolares, participa das modalidades futsal, handebol e atletismo, com alguns títulos de campeã