Maranhenses participam da maior aula de natação do Mundo

Centenas de nadadores maranhenses, entre alunos, professores, pais e responsáveis, participaram da maior aula de natação do mundo, ocorrida na última quinta-feira (18), na Escola de Natação Viva Água, a única que aderiu ao projeto no Maranhão. No Brasil, a expectativa era que mais de 2.500 pessoas participassem do evento que ocorreu em 53 escolas de natação das 40 cidades de 12 estados e no Distrito Federal. No total, foram 24 países que aderiram ao projeto.

Em São Luís, a ação foi coordenada pelo Conselho Regional de Educação Física seccional Maranhão (CREF-MA), em parceria com a Escola de natação Viva Água.
A iniciativa, realizada simultaneamente em todo o mundo, tem o objetivo de alertar para os riscos de afogamentos, principalmente de crianças. No Brasil, esta ação é coordenada pelo Instituto de Natação Infantil (Inati). No Maranhão, a ação é organizada pelo Conselho Regional de Educação Física do Maranhão.

O Inati apontou o afogamento como a principal causa de morte acidental de crianças de 1 a 5 anos no mundo e a segunda causa na faixa entre 1 e 14 anos.
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o afogamento é a segunda causa de óbito entre 5 e 9 anos e a terceira entre 1 e 19 anos.

Durante as aulas, os pais, e principalmente as crianças, aprenderam detalhes que podem evitar acidentes em piscinas, rios e no mar. “ A aula é importante para que a criança desenvolva sua defesa quando estiver em contato com a água. Em um mês de aula, ele já evoluiu muito dentro da piscina”, relatou a contadora Vanessa Luz, mãe do bebê Gabriel, de apenas 7 meses. Ambos participaram do projeto e aprovaram a iniciativa.

Para a presidente do CREF-MA, proprietária da Viva Água, idealizadora do projeto em São Luís e uma das pioneiras em desenvolver aula de natação para bebês e criança no Maranhão, Denise Martins,  a campanha tem como foco informar aos pais que o afogamento não é um acidente, e sim um descuido e despreparo dos condutores. “ O afogamento pode ser prevenido com campanhas que informam aos pais que a criança não pode ficar só na piscina, que estes precisam de supervisão de pessoas que entendam do procedimento. Não existe piscina segura. Os pais têm que estar atentos aos ambientes com água. A campanha enfoca ainda que apenas o nadar é que previne o afogamento, por isso a importância do contato destas crianças desde cedo com a água”, informou a professora Denise Martins.