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Flamengo pode reencontrar velhos conhecidos no Mundial de Clubes

O Mundial de Clubes se aproxima e o coração do torcedor do Flamengo já começa a bater mais forte. Para conseguir conquistar o tão sonhado bicampeonato, a equipe carioca, provavelmente, terá que superar antigos xodós da nação, que hoje defendem outras equipes presentes no torneio intercontinental.

A primeira e única conquista mundial do Flamengo foi em 1981, quando o clube, em sua era de ouro, liderado por Zico, Nunes e Júnior, deu um verdadeiro baile no campeão europeu Liverpool-ING, por 3 a 0. O título é, até os dias atuais, considerado o maior da história rubro-negra e, por pouco, não se repetiu em 2019, mas a equipe acabou derrotada na prorrogação para os ingleses da cidade dos Beatles.

A edição referente a 2022 começou a ser disputada na última quarta-feira (01), por conta de atrasos no calendário causados pela Copa do Mundo de seleções. Na primeira eliminatória, Al-Ahly-EGI bateu o Auckland-AUS por 3 a 0, e garantiu passagem à segunda fase.

Micha, ex-pitbull e cria do Ninho

O Flamengo estreia no Mundial de Clubes na próxima terça-feira (07), já na semifinal. Os cariocas ainda aguardam o vencedor do confronto entre Al-Hilal-SAU e Wydad Casablanca-MAR, mas a equipe saudita é favorita para seguir na competição, sendo a mais escolhida nos sites de aposta gratis. Caso confirme a classificação, o Al-Hilal-SAU duelará contra o Fla com velhos conhecidos da torcida brasileira.

O time é milionário e comandado pelo experiente argentino Ramón Díaz. No elenco, jogadores conhecidos com rodagem pelo futebol europeu não faltam. Luciano Vietto, ex-Atlético de Madrid-ESP é o camisa 10, e tem a companhia de André Carrillo e Mousa Marega, ambos com destaque em Portugal, no comando de ataque.

A equipe azul e branca também conta com Michael e Gustavo Cuéllar, jogadores que tiveram boas passagens pelo Flamengo. O atacante chegou ao Rio de Janeiro após bom Brasileirão pelo Goiás e, após início trepidante, caiu nas graças da galera e virou o décimo segundo jogador da equipe à época comandada por Renato Gaúcho. O velocista terminou sua passagem no clube da Gávea com 105 jogos, 23 gols e 14 assistências.

Passagem de Michael pelo Flamengo foi embalada pelo bordão “quando ele está feio, esquece!” – Foto: Alexandre Vidal/CRF

Já o colombiano Gustavo Cuéllar desembarcou em solo carioca no ano de 2016, época ainda de vacas magras para o Flamengo, que passava por reformulação. Por muito tempo, o volante formou dupla com Willian Arão, e era um dos jogadores mais queridos pela torcida, devido a sua raça e qualidade técnica. A saída, em 2019, foi polêmica, mas não apagou a boa passagem do pitbull pelo clube, que chegou à marca de 162 partidas disputadas.

Por último, mas não menos importante, Vinícius Júnior. A maior revelação do Flamengo dos tempos recentes não jogou tanto tempo no time profissional, mas criou uma relação de amor e cumplicidade entre clube e torcida. Com a camisa Rubro-Negra, Vini ainda era um jovem garoto em formação, e não teve as grandes atuações que o fazem ser um dos melhores jogadores do planeta com o Real Madrid.

Vinícius Júnior goza de grande prestígio entre os flamenguistas – Foto: Gilvan de Souza/CRF

O reencontro entre Vinícius Júnior e Flamengo pode acontecer na final do Mundial de Clubes, marcada para o dia 11 de fevereiro. Caso aconteça, o duelo terá um sabor especial, afinal, com o dinheiro da milionária venda do atacante, que custou R$ 164 milhões, o Mais Querido iniciou a montagem do dinástico time que tem até hoje.