No Brasileiro de Kart, Henri Forest mostra grande evolução sob chuva e fica próximo dos 10 melhores

Principal campeonato nacional, o Brasileiro de Kart foi disputado entre 15 e 19 de julho, no Kartódromo do Velopark, e o típico clima instável do inverno gaúcho marcou as atividades, com muita chuva nos primeiros dias, e depois, sol no fim de semana. Essa variação nas condições de pista foi um dos maiores desafios encontrados pelo maranhense Henri Forest, que participou pela primeira vez desta competição, na categoria Junior Menor, e já ficou próximo dos 10 melhores pilotos do país..

O piloto de 13 anos nunca havia corrido nesta pista, que fica na região metropolitana de Porto Alegre, e é bem técnica, com 16 curvas. Depois de bons resultados em suas últimas corridas, com um pódio em São Paulo e uma boa exibição no Campeonato Sul-Americano de Kart, a equipe MZ Racing e o coach de Forest, o também piloto Rafael Suzuki – representante do Maranhão na Stock Car -, decidiram levá-lo para a disputa no Rio Grande do Sul.

Correndo contra pilotos mais experientes, e com condições bem adversas da pista, que estava muito molhada, Forest mostrou rápida adaptação nos treinos. Nas corridas classificatórias e na pré-final, porém, encontrou algumas dificuldades pela nova situação da pista, que agora estava seca, e também não contou com a sorte, principalmente na segunda prova, quando foi acertado por outro piloto e não pôde continuar. Assim, teve de largar em 18º na grande decisão, que aconteceu neste domingo (19), e conseguiu fazer uma bela prova de recuperação, com muitas ultrapassagens, para terminar com o 11º lugar.

O maranhense ressaltou o aprendizado que obteve ao longo da semana, ao participar de mais um importante campeonato, e agora se prepara para os próximos desafios da temporada. Entre os dias 13 e 15 de agosto, ele corre na 6ª etapa da Copa São Paulo, no kartódromo da Granja Viana.

O piloto Henri Forest tem o apoio de Fribal Franchising e Governo do Maranhão.

Henri Forest:

“Como foi minha primeira vez nesse campeonato tão importante, o saldo foi bem positivo. Tive algumas dificuldades, porque não conhecia a pista, e depois de fazer todos os treinos com bastante chuva, na hora “pra valer” estava seco, então tive que pegar rapidamente o traçado. Mas aprendi bastante, consegui fazer várias ultrapassagens, e por muito pouco não ficamos no top-10. Depois do Sul-Americano e do Brasileiro, venho evoluindo bastante, e como ainda temos várias corridas em São Paulo, sigo animado para o segundo semestre”.